"De 01 de janeiro a 31 de dezembro de 2021, o Gabinete dos Direitos Humanos da ONU recebeu 202 alegações de assassínios de defensores dos direitos humanos. Destes, 78 casos foram verificados, 39 casos estão em vias de ser verificados e 85 casos são inconclusivos", disse na quarta-feira o organismo internacional num relatório publicado na sua página na Internet.
A organização esclareceu que o número não representa o número total de homicídios na Colômbia, mas apenas os casos que recebeu e verificou.
O Gabinete dos Direitos Humanos da ONU indicou que, do número total de pessoas mortas, oito eram mulheres e cinco delas indígenas. Dos 70 homens, seis pertenciam a comunidades afro e seis a indígenas.
O maior número de mortes de ativistas ocorreu em Valle del Cauca, onde 31 foram mortos, cinco dos quais em Cali, a capital do departamento, que foi o epicentro dos protestos em meados do ano passado contra as políticas sociais e económicas do Governo.
O Governo colombiano afirma que grupos armados dedicados ao tráfico de droga e os dissidentes de guerrilhas são os que mais assassinam defensores dos direitos humanos.