"Vou agir se for eleita primeira-ministra. Vou agir imediatamente sobre as contas e o fornecimento de energia porque acho que isso anda de mãos dadas", disse Liz Truss à BBC.
A chefe da diplomacia britânica, de 47 anos, é a favorita para suceder a Boris Johnson, forçado a renunciar no início de julho após meses de escândalos.
Se for eleita, Liz Truss enfrenta um ambiente económico e social tenso, com uma inflação a ultrapassar os 10% e um enorme aumento nos preços da energia que afetam famílias, escolas, hospitais e empresas.
Contudo, recusou-se a explicar a natureza concreta das medidas que pretende tomar.
"Irá levar uma semana para finalizar os planos precisos e garantir que podemos anunciá-los. É por isso que não posso entrar em detalhes nesta fase", explicou.
Ressaltou ainda que irá apresentar "dentro de um mês" um projeto de reforma fiscal para enfrentar a crise.
Após três meses de campanha cerca de 200.000 membros do Partido Conservador irão escolher o sucessor de Boris Johnson.
A política económica esteve no centro dos debates, com Liz Truss a prometer cortes expressivos de impostos, enquanto o seu rival Rishi Sunak perdeu pontos ao defender o realismo económico longe dos “contos de fadas".
O anúncio do novo primeiro-ministro está marcado para esta segunda-feira.