As medidas visam "privar a Rússia de tecnologias, equipamento industrial e serviços do G7 que apoiam o seu empreendimento bélico", afirmam os líderes no comunicado, citado pela agência francesa AFP.
As sanções incluem restrições à exportação de bens "essenciais para a Rússia no campo de batalha", bem como a identificação de entidades acusadas de transportar equipamento para a linha da frente em nome de Moscovo.
A decisão surge depois de Estados Unidos, Reino Unido e União Europeia (UE) terem anunciado novos esforços para endurecer a posição contra Moscovo, 15 meses após o Presidente russo, Vladimir Putin, ter ordenado a invasão da Ucrânia.
Os Estados Unidos deram o mote ao anunciarem, hoje de manhã, novas sanções contra Moscovo para "restringir significativamente o acesso da Rússia a produtos necessários para as suas capacidades de combate".
O Reino Unido seguiu o exemplo com novas medidas que visam o setor mineiro russo, incluindo a lucrativa indústria de diamantes, que vale milhares de milhões de dólares por ano para Moscovo.
Hoje, "reafirmámos o nosso compromisso de nos mantermos unidos contra a guerra de agressão ilegal, injustificável e não provocada da Rússia contra a Ucrânia", disseram os líderes do G7 no comunicado.
O grupo das principais democracias industrializadas do mundo é formado por Japão, atual presidente do G7, Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália e Reino Unido. A UE também participa no grupo.
No comunicado, os líderes do G7 comprometem-se também a "restringir o comércio e a utilização de diamantes extraídos, processados ou produzidos na Rússia", nomeadamente através da utilização de tecnologias de rastreio.
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, é esperado em Hiroxima para a cimeira, que se prolongará até domingo.Fontes do Governo japonês disseram à agência espanhola EFE que Zelensky deverá chegar no sábado, para participar, no domingo, numa sessão dedicada à guerra na Ucrânia.
O chefe de Estado ucraniano deverá ainda ter encontros bilaterais com o Presidente norte-americano, Joe Biden, e com o primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida.
A Rússia invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro de 2022, para "desmilitarizar e desnazificar" o país vizinho.
O conflito mergulhou a Europa naquela que é considerada a pior crise de segurança desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945). Desconhece-se o número de mortos e feridos desde o início da guerra, mas diversas fontes, incluindo a ONU, têm admitido que será elevado.