G7 apelam à China para pressionar Rússia a parar a guerra

PorExpresso das Ilhas, Lusa,20 mai 2023 9:16

​Os líderes do G7, reunidos em Hiroxima, no Japão, apelaram à China para pressionar a Rússia a parar a guerra contra a Ucrânia, ao mesmo tempo que afirmaram querer relações “construtivas e estáveis” com Pequim.

“Apelamos à China para que exerça pressão sobre a Rússia para que cesse a sua agressão militar e retire as suas tropas da Ucrânia de forma imediata, total e incondicional”, afirmaram num comunicado citado pela agência francesa AFP.

De acordo com as informações avançadas pela Lusa, Pequim continua a ser um aliado próximo de Moscovo e nunca condenou a invasão russa, mas enviou um diplomata à Europa, esta semana, para tentar mediar uma solução para o conflito.

“Encorajamos a China a apoiar uma paz abrangente, justa e duradoura com base na integridade territorial, incluindo através do diálogo direto com a Ucrânia”, disseram os líderes das sete democracias mais industrializadas do mundo.

Os dirigentes da Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido, bem como da União Europeia (UE), reafirmaram também a “importância de um diálogo franco” com as autoridades chinesas.

“Estamos prontos para manter relações construtivas e estáveis com a China”, disseram.

A declaração resultou de negociações entre países como os Estados Unidos, que estão a adoptar uma posição mais dura relactivamente à China, e outros do lado europeu, que insistem em evitar qualquer clima de confronto com o gigante asiático.

“É necessário cooperar com a China, dado o seu papel na comunidade internacional e a dimensão da sua economia, nos desafios globais, bem como em áreas de interesse comum”, afirmou o G7.

“Apelamos à China para que dialogue connosco, incluindo em fóruns internacionais, sobre questões como a crise climática e da biodiversidade”, referiram os líderes do G7, reunidos em Hiroxima até domingo.

Apesar dos apelos para o diálogo, as grandes potências ocidentais e o Japão advertiram Pequim sobre a militarização na região da Ásia-Pacífico, afirmando que “não existe base legal” para as reivindicações chinesa no Mar do Sul da China.

Relactivamente a Taiwan, reiteraram o apelo para uma “resolução pacífica” dos litígios da China com a ilha.

A China e Taiwan vivem autonomamente desde 1949, mas Pequim ameaça invadir a ilha, que considera ser parte do seu território, se Taipé declarar formalmente a independência.

Concorda? Discorda? Dê-nos a sua opinião. Comente ou partilhe este artigo.

Autoria:Expresso das Ilhas, Lusa,20 mai 2023 9:16

Editado porEdisângela Tavares  em  13 fev 2024 23:29

pub.

pub
pub.

Últimas no site

    Últimas na secção

      Populares na secção

        Populares no site

          pub.