O decreto, assinado pelo primeiro-ministro Gabriel Attal e pelos ministros da Economia e das Finanças, Bruno Le Maire e Thomas Cazenave, respectivamente, inclui um corte de dois mil milhões de euros para programas de "ecologia sustentável, desenvolvimento e mobilidade".
O programa dedicado à "energia, clima e pós-mineração" perde mil milhões de euros, enquanto o "fundo para acelerar a transição ecológica nos territórios" perde mais de 400 milhões de euros.
As categorias "trabalho e emprego" e "investigação e ensino superior" são afetadas por reduções orçamentais de 1,1 mil milhões e 900 milhões de euros, respectivamente.
A ajuda pública ao desenvolvimento é cortada em 740 milhões de euros, a assistência no acesso à habitação perde 300 milhões de euros, a polícia francesa 134 milhões de euros e a administração das prisões cerca de 118 milhões.
O Governo tinha anunciado estes cortes em 29 áreas no domingo, para cumprir a meta de manter o défice público em 4,4% do produto interno bruto (PIB) em 2024 e evitar uma descida da classificação da França por parte das agências de notação financeira internacionais.
Isto depois das autoridades reverem em baixa, para 1%, a previsão do crescimento da economia francesa este ano, num contexto de tensões geopolíticas e de abrandamento económico, nomeadamente na China e na Alemanha.