"O Serviço Nacional de Investigação descobriu casos de tortura de presos em várias regiões da Ucrânia", declarou o organismo responsável pelos casos prioritários num comunicado citado pela agência espanhola EFE.
Segundo a investigação em Poltava, quatro agentes penitenciários agrediram quase todos os reclusos que entraram na prisão onde trabalhavam para os obrigar a obedecer a todas as suas ordens sem questionar.
Além de lhes baterem, por vezes com paus, os suspeitos obrigavam-nos a limpar o chão e filmavam-nos em vídeo.
Os investigadores, em que se inclui o Ministério Público, têm à sua guarda algumas das filmagens.
Os agentes em causa são acusados de tortura e podem ser condenados a uma pena de prisão até 10 anos.
O Ministério Público está a investigar se estas torturas sistemáticas foram acompanhadas de práticas de extorsão que teriam resultado no enriquecimento de alguns dos envolvidos, incluindo outros funcionários da prisão de Poltava.