"O cessar-fogo na frente libanesa é uma derrota estratégica e humilhante para o regime sionista (Israel), que nem sequer chegou perto de alcançar qualquer um dos objectivos e ambições malignas na guerra contra o Hezbollah (Partido de Deus)", disse Salami numa mensagem dirigida ao secretário-geral do Hezbollah, Naim Qasem.
Salami classificou o cessar-fogo, que entrou em vigor na quarta-feira, como "grande vitória" e um "grande avanço na história da luta contra os sionistas".
O cessar-fogo "pode ser o princípio do fim da guerra em Gaza", acrescentou.
Desde o início das hostilidades entre Israel e o Hezbollah, em 08 de Outubro de 2023, um dia após o início da guerra na Faixa de Gaza na sequência do ataque do Hamas a Israel, mais de 3.800 pessoas morreram e 15.800 ficaram feridas em ataques israelitas no Líbano.
O ministro dos Negócios Estrangeiros iraniano, Abbas Araqchi, disse quarta-feira que o Irão foi consultado por "diferentes partes" sobre a trégua no Líbano e que tentou ser "útil" ao Hezbollah e ao governo libanês para conseguir uma cessação das hostilidades que vai ser seguida de um cessar-fogo "permanente".
O Irão lidera o chamado Eixo da Resistência, que inclui o Hezbollah, o Hamas palestiniano, os huthis do Iémen além das milícias no Iraque e na Síria.