"Temos de mostrar, explicar, como derrotámos a infiltração mercenária que tentaram (...) mais de 150 mercenários de 25 nacionalidades foram capturados, acusados e praticamente todos eles confessaram. Estão nas mãos do Ministério Público, da Justiça, e estão a colaborar activamente. São 25 nacionalidades", disse.
Nicolás Maduro falava no Teatro Teresa Carreño, durante o acto de apresentação de memórias e contas correspondente a 2024, conhecido popularmente como Mensagem Anual à Nação.
"Estão a cantar mais do que Pavaroti", frisou
Sem precisar quais as nacionalidades dos detidos, Nicolás Maduro explicou que os detidos pretendiam "encher de bombas, ataques, os serviços públicos fundamentais" do país.
"Mas ficou demonstrado que fizemos progressos em tudo o que tem a ver com informações, contra-informações. Agradeço a todas as forças policiais do país. Ao Serviço Bolivariano de Inteligência Nacional [SEBIN, serviços de informações], à Direcção Geral de Contra-inteligência Militar [DGCIM, serviços de informações militares], à Polícia Nacional Bolivariana, ao Corpo de Investigações Científicas, Penais e Criminalísticas [CICPC] e às nossas gloriosas Forças Armadas Nacionais Bolivarianas pelo seu trabalho de patrulhamento, prevenção e desmascaramento de conspirações", disse.
Nicolás Maduro disse ainda que na Venezuela, nos dias "28 [eleições presidenciais], 29 e 30 de Julho" teve lugar "o primeiro golpe de Estado ciberfascista".
"Foram utilizadas todas as redes sociais e sistemas electrónicos. Mas o nosso povo estava preparado, fez uma campanha alegre e mobilizadora para reivindicar os seus valores de cultura e de paz", disse.
Explicou ainda que os venezuelanos se prepararam para as eleições e a oposição "para uma guerra" e agora está desesperada porque foi derrotada.
No entanto, sublinhou que o ano de 2025 vai estar marcado pelo "encontro, reencontro e diálogo, convivência, tolerância e paz" no país.