Maduro obteve 5,15 milhões de votos, à frente do candidato da oposição Edmundo Gonzalez Urrutia, que obteve pouco menos de 4,5 milhões (44,2%), de acordo com os números oficiais anunciados pelo presidente do CNE, Elvis Amoroso.
Os resultados foram anunciados depois de contados 80% dos boletins de voto e 59% dos eleitores terem comparecido às urnas. O resultado "é irreversível", declarou.
Maduro promete paz, estabilidade e justiça
"Haverá paz, estabilidade e justiça. Paz e respeito pela lei. Sou um homem de paz e de diálogo", afirmou, quando a campanha e as eleições decorreram num clima de tensão, com a oposição a denunciar numerosas intimidações e detenções.
Maduro, no poder desde 2013, pediu ainda "respeito pela vontade popular" depois de ser proclamado vencedor das presidenciais de domingo.
Oposição acusa CNE de fraude
"O Conselho Nacional Eleitoral anunciou uma fraude e toda a Venezuela o sabe. Esta fraude é insustentável", escreveu López nas redes sociais referindo-se aos resultados divulgados em Caracas.
Nicolás Maduro obteve 5,15 milhões de votos, à frente do candidato da oposição Edmundo Gonzalez Urrutia, que obteve pouco menos de 4,5 milhões (44,2%), de acordo com os números anunciados pelo presidente do Conselho Nacional Eleitoral, Elvis Amoroso.
Logo após a divulgação do resultado, a oposição venezuelana reivindicou a vitória nas eleições presidenciais com 70% dos votos, rejeitando a vitória de Maduro.
O antigo autarca de Caracas, o oposicionista Antonio Ledezma, disse, através das redes sociais, que o "triunfo" da oposição "não se pode esconder" e que a divulgação das actas das mesas de voto podem demonstrar a "derrota" de Maduro.
"A Venezuela quer paz. As Forças Armadas têm a responsabilidade histórica de não aceitar semelhante atrocidade" acrescentou referindo-se a uma eventual fraude. Ledezma é representante em Espanha de González Urrutia e da líder oposicionista Maria Corina Machado.