"Não permitiremos que nenhum milímetro do território argentino seja possuído pelo delito", asseverou a ministra de Segurança Nacional argentina, Patrícia Bullrich, ao apresentar o plano.
Como anunciado, vão ser "blindados" 25 quilómetros de fronteira terrestre entre a província argentina de Missiones, no noroeste, e o Brasil, zona que o Ministério da Segurança Nacional argentino qualificou em comunicado como "epicentro do contrabando e de delitos transaccionais".
O plano contempla a intensificação dos controlos nas estradas e postos fronteiriços.
Bullrich sustentou que a fronteira com o Brasil tem estado "abandonada" e "sem uma estratégia clara", o que "permitiu que o crime organizado se instale, gerando violência, contrabando, tráfico de droga e narcotráfico e assassinos contratados".
Bullrich assegurou que desde Fevereiro as forças argentinas intensificaram as acções na fronteira com o Brasil, "conseguindo aumentar exponencialmente as apreensões de droga e produtos que afectam a economia nacional".
Contudo, avisou que esta "ofensiva gerou reacções violentas, com atentados, ameaças e intimidações directas" contra membros da polícia de fronteira.