Nove meses após o início do segundo mandato presidencial de Donald Trump, "a situação melhorou" para aqueles que quiseram "tentar a sorte" com o líder republicano?, interrogou o ex-presidente num discurso em Norfolk (Virgínia, leste dos Estados Unidos).
"A economia está a funcionar melhor para vocês? Porque certamente melhorou para (Donald) Trump e sua família", acrescentou Obama.
"Para as famílias comuns, os custos não diminuíram, aumentaram, por causa dessa política tarifária caótica", acrescentou, referindo-se aos direitos aduaneiros impostos por Trump às importações de produtos provenientes de países terceiros.
Barack Obama, que continua a ser uma figura influente no Partido Democrata, subiu ao palco sob aplausos na Virgínia e depois em Nova Jérsia, para apoiar dois candidatos ao cargo de governador.
Os resultados destas eleições, que terão lugar esta terça-feira, serão analisados para além da esfera local e servirão, em certa medida, como barómetro antes das eleições intercalares de 2026.
Até este fim de semana, Barack Obama tinha desempenhado um papel relativamente discreto na campanha eleitoral.
No sábado, defendeu a candidatura da ex-membro do Congresso Abigail Spanberger, que é a grande favorita na Virgínia, assim como da atual membro democrata da Câmara dos Representantes Mikie Sherrill, de Nova Jersey, que está empatada nas intenções de voto com o republicano Jack Ciattarelli.
O ex-presidente (2009-2017) também se pronunciou em termos gerais sobre a política dos Estados Unidos, expressando várias preocupações.
"Não precisamos de especular sobre os perigos que ameaçam a nossa democracia: eles são muito reais", afirmou.
Obama criticou os republicanos do Congresso, que, segundo ele, "se recusam a opor-se ao presidente (Trump), mesmo quando sabem que está a ultrapassar os limites", e também se mostrou preocupado com o Supremo Tribunal, que não demonstra "nenhuma vontade de controlar os excessos do governo".
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