Ed Martin, responsável governamental pelos indultos, publicou nas redes sociais uma proclamação que concede um perdão "total, completo e incondicional" a, além do também antigo ex-presidente da câmara de Nova Iorque, ao ex-chefe de gabinete Mark Meadows e aos advogados conservadores Sidney Powell e John Eastman.
Estes perdões têm, em grande parte, um caráter simbólico, uma vez que nenhuma das pessoas abrangidas está acusada de crimes federais, os únicos abrangidos pelo perdão presidencial.
"Esta proclamação põe fim a uma grave injustiça nacional perpetrada contra o povo norte-americano após as eleições presidenciais de 2020 e dá continuidade ao processo de reconciliação nacional", refere o texto datado de sexta-feira e publicado por Ed Martin na noite de domingo para segunda-feira na rede social X.
Os perdões presidenciais aplicam-se apenas a crimes federais e nenhum dos aliados tinha sido acusado em processos federais. Mas a decisão sublinha os esforços de Trump para continuar a reescrever a história da eleição de 2020, que perdeu para o democrata Joe Biden.
Entre os beneficiários do perdão presidencial está John Eastman, jurista que propôs estratégias para impedir a certificação dos resultados das eleições presidenciais, que Trump perdeu para Joe Biden.
Estão também Boris Epshteyn, conselheiro de longa data de Donald Trump, e Sidney Powell, advogada conservadora que avançou com processos judiciais contra os resultados eleitorais em estados-chave.
Para além do seu círculo próximo, o Presidente perdoou dezenas de militantes republicanos envolvidos na tentativa de inverter o resultado das eleições presidenciais de 2020.
Trata-se de um perdão "completo, total e incondicional", destaca o documento, que especifica, contudo, que "o perdão não se aplica ao Presidente dos Estados Unidos". A Casa Branca não respondeu ao pedido para comentar as decisões.
As pessoas visadas continuam sujeitas a julgamento nos tribunais estaduais onde estão a ser processadas.
Foto: depositphotos
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