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A informação foi avançada à Inforpress, em São Vicente, pelo presidente do conselho de administração da ENAPOR, Jorge Maurício, que explicou que se trata de um trabalho que não representará “grandes dificuldades”, já que o navio, com casco em alumínio, “é leve” e o mesmo encontra-se adornado num sítio que favorece a operação. O PCA da empresa portuária acredita que o trabalho poderá ficar concluído ainda no decorrer desta semana.
Jorge Maurício garante que a embarcação “não representa qualquer perigo para o ambiente”, por se encontrar vazia de carburantes, nem coloca em causa as operações no Porto Grande, devido ao local onde se deu o acidente, um “espaço morto”, do cais.
Segundo a ENAPOR, a situação terá sido ocasionada por uma avaria no flutuador de estibordo, a qual terá provocado uma entrada de água na embarcação e levando-o a ganhar um adornamento para o mesmo bordo. Quando voltar a flutuar, será rebocado, em princípio, para o cais da Onave.
O catamarã Jet Caribe, propriedade da empresa Moura Company, encontrava-se atracado no cais do Porto Grande “há mais de dez anos”, por ordem judicial.
Um outro catamarã, o Auto Jet, da mesma empresa e pelas mesmas razões, que se encontrava atracado perto do Jet Caribe foi, entretanto, rebocado na segunda-feira, 16, para o cais da Onave, junto ao Complexo de Pesca da Cova de Inglesa.
Por outro lado, Jorge Maurício aproveita para alertar às autoridades para um conjunto de navios que se encontram fundeados na Baía do Porto Grande, a aguardar por desfechos de acções judiciais, por “constituírem perigo, não só para o ambiente, como também para a segurança na zona portuária”.
“Há navios semiafundados, há um outro apreendido que se encontra carregado de brita, um outro ao largo da Laginha, de grande porte, que transportava animais, entre muitos outros,” alerta o PCA da ENAPOR, que espera uma solução em nome do “ambiente e da segurança portuária”.
