Anildo de Jesus, vereador com o pelouro das obras na autarquia mindelense, destaca a importância do projecto na valorização da zona balnear.
“A obra irá contribuir para a valorização urbana desta zona da cidade. Esperamos que melhore a drenagem e o saneamento da praia, bem como a imagem da zona. Espero que a manutenção esteja em primeiro lugar, após a conclusão, porque obras de drenagem, sem manutenção constante, é um bocado complicado”, sublinha.
Anildo de Jesus explica alguns pormenores do projecto.
“Trata-se de uma obra com um traçado bastante simples. Vamos ter duas zonas de saídas das águas pluviais, uma a norte e outra a sul. Vamos ter três pontos de recolha com grelhas. A obra vai ter uma vala de recolha em toda a extensão, que vai desde a Caravela até à saída da rotunda, que vai fazer com que haja um alargamento da pedonal e dos passeios em aproximadamente quatro metros”, aponta.
Por seu lado, Jorge Maurício, PCA da ENAPOR, afirma que a rectificação das águas pluviais marca a conclusão das obras de expansão da zona norte do Porto Grande.
“Também tinham esta componente urbano-portuária. Nós fizemos a parte marítima, a extensão do areal, toda a requalificação do espaço em terra e ficou a faltar a parte mais importante, que é a rectificação das águas pluviais que põem em causa, todos os anos, o trabalho que foi feito. Ou seja, nós estamos também em risco de perder todo o investimento que foi feito nesta zona, porque anualmente as águas da chuva acabam por maltratar não só os utilizadores da praia, como também o próprio investimento”, afirma.
Sem a correcção das águas pluviais, a ENAPOR gasta todos os anos cerca de 500 contos para minimizar os estragos da água das chuvas na praia da Laginha.