Este incentivo do Estado, lê-se no despacho conjunto dos ministérios da Cultura e das Indústrias Criativas e das Finanças, tem por objectivos incentivar a criação, a sustentabilidade, a competitividade e a inovação dos órgãos de comunicação social nacionais.
O subsídio é atribuído aos jornais impressos e digitais, com 8 mil 117 contos a serem distribuídos pelas edições em papel e 2 mil 183 contos repartidos pelo digital.
O financiamento ajuda a custear despesas como as telecomunicações, o preço do papel, as deslocações, a modernização tecnológica e os estagiários.
O Expresso das Ilhas é o jornal que mais dinheiro recebe, com 3 mil 668 contos para a edição impressa e 753 contos para a edição digital. Segue-se o A Nação, com 2 mil 140 contos para a edição impressa e 548 contos para a edição digital. A Alfa Comunicações, empresa pertencente ao Grupo Alfa, dono também do jornal A Nação, terá direito a mil e 100 contos. Ainda em relação aos jornais impressos, o Terra Nova recebe 257 contos e a Artiletra 936 contos.
Nos jornais exclusivamente digitais, o Mindelinsite tem direito a 427 contos, o Notícias do Norte a 299 contos e o Santiago Magazine recebe 154 contos.
Para receberem estes incentivos, os órgãos de comunicação social têm de ter contabilidade organizada, comprovar a sua situação perante o INPS e as Finanças e apresentar projectos de combate à iliteracia e que promova, a modernização tecnológica do sector.