Divulgados os vencedores do Prémio Nacional de Jornalismo

PorExpresso das Ilhas,12 jul 2018 11:43

Nuno Andrade Ferreira, da Rádio Morabeza, Gisela Coelho, do jornal A Nação e Matilde Dias, da TCV foram os vencedores da edição deste ano do Prémio Nacional de Jornalismo.

O jornalista da Rádio Morabeza, Nuno Andrade Ferreira foi o vencedor deste ano da categoria Rádio do Prémio Nacional de Jornalismo com a reportagem "O Funaná das autárquicas em Portugal". 

Nas categorias de Imprensa e de Televisão venceram Gisela Coelho com a reportagem "Apanha e falta de areia ameaçam sustentabilidade turística", do jornal A Nação, e Matilde Dias da TCV com a reportagem "Jogo de Cintura".

Como justificação para a atribuição deste prémio, o júri, constituído por Carla Lima, Silvino Évora, Nardi Sousa, Carlos Santos e Marilene Pereira apontaram o "tema do trabalho do jornalista Nuno Ferreira é, a todos os títulos, inédito, no que diz respeito ao género reportagem radiofónica. Numa viagem de aproximadamente 14 minutos, o jornalista conduz-nos pelos bastidores das eleições autárquicas em Portugal, nos municípios onde os cabo-verdianos figuram nas listas de candidatos em posições de destaque".

No caso da jornalista d'A Nação, "a reportagem assinada pela jornalista Gisela Coelho, do jornal A Nação, inova no sentido em que procura chamar atenção para o impacto negativo que essa apanha desenfreada de areia nas principais praias do Sal terá no modelo de turismo “sol e praia” em que assenta preferencialmente o destino Cabo Verde".

Quanto à categoria de Televisão, a reportagem "Jogo de cintura" mereceu os votos do júri "por ser um trabalho muito bem pensado e montado. Organizou uma memória histórica fabulosa sobre a dança em Cabo Verde, mormente na cidade do Mindelo. A jornalista faz uma recolha criativa e interessante sobre a história da dança, as influências da globalização emergente dos anos 80 do século passado, a conexão com a diáspora cabo- verdiana, a provedora de vídeos (VHS) e cassetes. Destaca, de forma merecida, o papel do cinema Eden Park, a primeira janela da globalização, que alimentou o imaginário colectivo mindelense, levando os mais criativos a sonharem com um mundo do fantástico (Arte, dança, música, cinema), onde tudo poderia ser criado, reinventado".

Destaque ainda para as menções honrosas atribuídas aos jornalistas Benvindo Neves, da RCV, Daniel Almeida d'A Nação e Soraia Deus da ACI.

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Autoria:Expresso das Ilhas,12 jul 2018 11:43

Editado porAndre Amaral  em  12 jul 2018 21:16

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