Vitorino Silva sublinha que estão criadas todas as condições para a extracção em segurança.
"Assim, foram demolidos todos os bancos de areia e o sítio de extracção de areia foi fechado. A extracção nos moldes anteriores não vai ser permitida e a fiscalização, com auxílio das forças armadas vai ser mantida. Foi criada uma reserva de mais de 2500 m³ ( metros cúbicos) de areia para ser disponibilizada à construção civil, de forma, segura pela câmara municipal de São Vicente, através da venda", afirma.
A medida insere-se num protocolo assinado entre o ministério, através da Direcção Nacional do Ambiente, e a autarquia local e tem carácter provisório. A prazo, a extracção será concessionada a um privado, mediante concurso, a ser lançado brevemente. Até lá, a fiscalização vai manter-se, para se evitar extracção ilegal.
“Vai a concurso, os procedimentos estão em andamento e muito brevemente começará a ser explorada por um privado”, explica o responsável do MAA em São Vicente.
A responsável pelo pelouro do ambiente da autarquia mindelense, Carla Monteiro, explica como vai decorrer o processo da venda de areia.
"O interessado vai dirigir-se à Câmara Municipal para a compra da quantidade que deseja e depois, com o recibo, vai fazer o carregamento da areia no Lazareto, onde serão as máquinas a colocar a areia no camião", refere.
De acordo com a vereadora, o serviço vai funcionar das 7h30 às 15h30 e cada metro cúbico de areia vai custar 800$00.
Dados oficiais apontam para 20 o número de pessoas que já perderam a vida durante a extracção de inertes em São Vicente. Só no Lazareto já morreram 16. O último caso aconteceu em Julho deste ano.