Em Cabo Verde, a medicina tradicional não é reconhecida pelas autoridades sanitárias. No entanto, José Carlos Carvalho, farmacêutico e representante do Ministério da Saúde e da Segurança Social do país, acredita em mudanças num "futuro não muito distante".
"Participamos desde 2016 nos fóruns, em Setembro tivemos formação em Moçambique, gostamos muito da formação e estamos muito interessados nesta área", disse à Lusa.
Neste sentido, classifica Macau como uma "plataforma de extrema importância", pois é a partir do Governo do território que se realizam "intercâmbios, fóruns e colóquios", acrescentou.
Para José Carlos Carvalho, são estes fóruns que podem exercer pressão sobre o Governo cabo-verdiano e incentivá-lo a desenvolver "este tipo de medicina que, com a sua visão mais ampla, olha para o paciente e não para a doença", concluiu.
Em 2016, o comité central do Partido Comunista Chinês (PCC) e o Conselho de Estado lançaram um plano estratégico de saúde de longo prazo (2016-2030), alicerçado em torno da medicina tradicional chinesa, numa estratégia que dá igual relevo ao desenvolvimento da medicina tradicional da medicina ocidental.
O Parque Científico e Industrial de Medicina Tradicional Chinesa na ilha da Montanha promove