Júlio Andrade considera que greve dos técnicos da saúde do HAN não faz sentido

PorDulcina Mendes,12 nov 2018 14:03

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O Presidente do Conselho de Administração do Hospital Agostinho Neto chamou hoje a Comunicação Social para reagir as declarações do Sindicato Nacional dos Enfermeiros e Técnicos de Saúde (SNETS) e para falar da greve marcada para os dias 14, 15 e 16 deste mês.

Segundo Júlio Andrade a greve é totalmente inusitada, despropositada e sem qualquer sentido de bom senso, porque acredita que não há reivindicações concretas.

“O nosso espanto e estranheza em relação a convocação dessa greve. Os salários dos profissionais da administração pública estão fixados por lei ou por um contrato escrito. Não há como aumentar ou reduzir o salário, isso não existe na administração pública”, explica.

O PCA do Hospital Agostinho Neto disse que o sindicato está a perturbar o normal funcionamento do hospital. “Causa nos alguma estranheza ver na Comunicação Social que foi convocada uma greve pelo sindicato dos trabalhadores do Hospital Agostinho Neto e que nem sequer tivemos conhecimento de nenhuma reivindicação de nenhuma categoria profissional”.

Júlio Andrade afirma que receberam com estranheza a convocação da reunião de conciliação com o Sindicato Nacional dos Enfermeiros e Técnicos de Saúde (SNETS), por causa da greve.

Por isso, de seguida, convocou uma reunião com os trabalhadores do hospital para saber quais são as condições de trabalho desses profissionais no hospital.

“Não sabemos que necessidades e reivindicações são essas, porque não temos nenhuma reivindicação dos enfermeiros, técnicos e dos auxiliares. Para nós é uma situação completamente incompreensível, e não sabemos o que está na origem da convocação desta greve”, assegura.

Para Júlio Andrade, as acusações não fazem sentido. “Não é possível alterar o salário das pessoas a carga horária é definida por lei, não podemos nem aumentar e nem diminuir a carga horária. Tudo isto está definido na lei, não compreendemos essas razões”.

“Não há nenhuma irregularidade e ilegalidade nas nossas decisões. Nós sempre tomamos as decisões depois de ouvir o nosso gabinete jurídico, a administração pública e a inspecção- geral do trabalho, e temos a obrigatoriedade de respeitar os actuais dirigentes do Ministério das Finanças”, frisa.

Por outro lado, disse que essa greve não vai resolver os problemas que o SNETS anunciou, porque é um problema de legalidade.

“Se o sindicato resolve fazer a greve para obrigar o Conselho da Administração a tomar decisão ilegais, isso é impossível. Não podemos tomar decisões baseadas na irregularidade e ilegalidade e que põem em causa a legislação do país”, afirma Júlio Andrade.

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Autoria:Dulcina Mendes,12 nov 2018 14:03

Editado porAndre Amaral  em  30 abr 2020 5:26

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