Em declarações à imprensa, à margem da cerimónia de tomada de posse, o novo secretário da Cruz Vermelha, Salomão Furtado, considerou a Cruz Vermelha como auxiliar dos poderes públicos.
“Estamos num contexto difícil, Cabo Verde tem sofrido várias situações de vulnerabilidade, designadamente, a falta da chuva e a seca que tem provocado efeitos nefastos junto das populações e temos que ter a capacidade de poder apoiar as pessoas vulneráveis, com programas sociais concretos, a nível de infância, juventude e terceira idade”, disse.
O responsável defende a necessidade de se reforçar a capacidade de gestão, a integridade e sustentabilidade da instituição, apontando a área das catástrofes e emergência como sectores prioritários de intervenção.
“Temos que reforçar a capacidade de gestão, trabalhar na perspectiva e transparência, mas também temos que trabalhar sobretudo na sustentabilidade institucional. do ponto de vista de recursos técnicos, materiais e financeiros”, realçou.
Por seu turno, o presidente da Cruz Vermelha de Cabo Verde, Arlindo de Carvalho, afirmou que a escolha do Salomão Furtado como novo secretário-geral da referida instituição acontece num momento crucial.
“Estamos certos de que o Salomão Furtado, pelo seu trajecto e com a modéstia que lhe é peculiar, é o homem certo para o lugar certo. No quadro das reformas em curso, tendo como propósito a modernização e o reposicionamento da CVCV, a montagem e a execução desses objectivos têm contado com a valiosa contribuição do novo secretário-geral”, referiu.