Em entrevista à Inforpress, a propósito das celebrações de 14 de Junho, Dia Mundial do Doador de Sangue, que este ano se celebra sob o lema “Sangue Seguro Para Todos”, Carlos Neves explica que, antes de fazer uma colheita, o doador passa por uma triagem clínica, na qual responde a questões sobre doenças dos antepassados e situações pessoais por que tenha passado.
Para além disso, prossegue, o doador é submetido a exames de coração, pulmão, hemoglobina, pressão arterial e outros exames que forem necessários, nomeadamente para despiste de doenças sexualmente transmissíveis.
“Deve-se saber se o doador é condicionado pelas drogas, alcoolismo, uso de algum medicamento e outros problemas que possam existir e que podem ter repercussão no paciente e pôr em causa a doação”, esclarece.
Um homem pode fazer até quatro doações por ano. A mulher, três. O doador deve ter entre 18 a 65 anos e ter 50 ou mais quilos.
Este ano o Dia Mundial do Doador de Sangue decorre sob o lema “Sangue seguro para todos”. A propósito da data, o Banco de Sangue do HAN realiza hoje uma palestra sobre a temática, em parceria com o Ministério da Saúde e a Organização Mundial da Saúde (OMS).