“O que estamos a fazer é evitar que haja mosquitos no país e isto faz-se através de sensibilização das populações e luta anti vectorial”, precisou a responsável do INSP.
Para Maria da Luz Lima, esta luta tem sido feita em parceria com as câmaras municipais e outros ministérios, nomeadamente o da Educação, no sentido de “sensibilizar os alunos para as boas práticas” em ordem a evitar a criação das condições para o surgimento de focos de mosquitos.
Quando se regista epidemia num país que tem relações muito próximas com Cabo Verde, como é o caso do Brasil, as autoridades sanitárias nacionais “reforçam a vigilância”, não obstante as actividades no terreno continuarem de forma permanente.
“Actualmente, temos um laboratório de virologia que consegue detectar os vírus no momento”, avançou Maria da Luz Lima, acrescentando que o país “nunca baixou os braços” em relação à luta anti vectorial.
A presidente do INSP falava à imprensa à margem do Atelier Nacional de Reforço das Capacidades para a Passagem à Grande Escala das Melhores Práticas de Saúde, que decorre na cidade da Praia de 24 a 28 deste mês.
O representante do responsável da Organização Oeste Africana da Saúde (OOAS), Namoudou Keita, destacou a participação “activa e intensiva” de Cabo Verde nos fóruns regionais sobre as boas práticas de saúde, realizados em diferentes países, desde que a iniciativa foi institucionalizada, em Abril de 2014, em Monróvia (Libéria).