Para o presidente da Associação dos Municípios de Santo Antão, Orlando Delgado, a situação da lixeira é já “um atentado ambiental”, cuja resolução ultrapassa a capacidade dos municípios.
As câmaras santantonenses têm procurado, sem sucesso, proceder à deslocalização do espaço para um sítio adequado.
A Associação dos Municípios de Santo Antão precisa de 30 mil contos para deslocalizar a lixeira, já considerada um problema de saúde pública, pelas autoridades sanitárias.
Aquando do lançamento, há uma semana, do projecto de água e saneamento de Santo Antão, que ultrapassa um milhão de contos, Orlando Delgado lamentou o facto de se ter deixado “de fora situações emergenciais”, que clamam por “uma solução urgente”.
No entender do autarca, ficou de fora, precisamente, a lixeira intermunicipal.
O Governo admite, nos próximos anos, dotar a ilha de um “aterro melhorado”, no quadro do plano operacional de gestão dos resíduos para esta região. Segundo o ministro que responde pelo sector do Ambiente, Gilberto Silva, várias vezes confrontado com o problema da lixeira intermunicipal de Santo Antão, o Governo propõe construir um aterro melhorado, que será uma estrutura vedada, com vigilância, maquinarias, e espaços de separação do lixo.