Em declarações, segunda-feira, à Inforpress, João Vaz Antunes disse que há uma “vontade férrea” dos proprietários em renovação da frota, dado que as políticas indicam que as viaturas com mais de 10 anos devem ser retiradas da praça.
“Acontece é que os carros que estão a sair de táxi entram imediatamente para o serviço de táxi clandestino, juntando aos demais sempre existentes e a outros também que vêm para o efeito”, denuncia João Vaz Antunes.
O presidente da Associação dos Proprietários de Táxi da Praia afirma que a situação já é do conhecimento das autoridades competentes, mais precisamente do comandante de Trânsito da Polícia Nacional, da directora-geral de serviços e transportes rodoviários e câmara municipal.
“A classe de táxi, em si, está a ser perseguida”, frisa o dirigente associativo, apontando para aquilo que chama de “injustiça”.
“Eu convido quem quer que seja para me acompanhar meia hora só na Praia e ter a noção da gravidade daquilo que estou a falar”, prossegue, apontando para lugares como Ponta d’Água, Achada Grande Trás, Achada Mato, Eugénio Lima, largo da Livraria Diocesana na Fazenda, ou zona atrás da Caixa Económica da Fazenda, lugares que “estão dominados pelos [taxis] clandestinos”.
Para João Vaz Antunes, a frota de viaturas que fazem serviço clandestino é quase igual à quantidade de táxis que operam legalmente na Cidade da Praia.