Numa publicação feita hoje no seu site, o MP aponta algumas prioridades, nomeadamente a melhoria das condições de trabalho dos magistrados da instituição judicial que se consubstancia no reforço do número de magistrados, o reforço da motivação e do brio profissional, de modo “que o trabalho realizado não se resuma, nos crimes contra o património por exemplo, a processos urgentes, devido aos quase 30.000 processos pendentes”.
“Serão ainda prioridades para a Presidente da ASSIMP, o reforço dos direitos e garantias compatíveis com o exercício da profissão de Magistrados do Ministério Público, bem como a aposta na formação em língua estrangeira e na especialização dos Magistrados do Ministério Público”, lê-se.
O mesmo comunicado refere que Kylly Fernandes “acredita que a sociedade merece um Ministério Público mais forte para defender os trabalhadores, os menores, os cidadãos, mas também altamente especializado na investigação criminal, cada vez mais complexa”.
O estabelecimento de protocolos para prestação de serviço na área de saúde com organismos, nacional e estrangeiro para os associados, a negociação com instituições de créditos para atribuição de condições mais vantajosas para os associados, o estabelecimento de protocolos com congéneres para reforço da cooperação institucional são outras questões que merecerão atenção da nova responsável.