A decisão, lida aos jornalistas cerca das 23h30 (de Portuga) de ontem por uma funcionária judicial, refere, de acordo com o jornal Público, que depois do primeiro interrogatório judicial, o tribunal decidiu sujeitar todos os cinco arguidos a prisão preventiva.
Segundo a mesma fonte, o tribunal sustenta que a decisão, em síntese, “se traduz na afirmação da existência de fortes indícios da prática, por cada um dos arguidos, em co-autoria material e concurso real, de quatro crimes de homicídio qualificado, um dos quais consumados, sendo dele vítima Giovani Rodrigues, e os restantes três na forma tentada”, relativos às agressões aos outros três elementos do grupo de cabo-verdianos.
Os cinco suspeitos da morte de Luís Giovani Rodrigues, em Bragança, foram presentes na tarde desta sexta-feira ao juiz de instrução criminal. O magistrado considerou que estavam reunidas as condições para aplicação da medida de coação mais gravosa: prisão preventiva.
Os homens, com idades compreendidas entre os 22 e os 35 anos, estão assim indiciados pelos crimes de homicídio qualificado e três tentativas de homicídio.
Luís Giovani dos Santos Rodrigues morreu a 31 de Dezembro de 2019, no hospital de Santo António, no Porto, dez dias depois de ter sido agredido perto de uma discoteca em Bragança, Portugal. Giovani frequentava a licenciatura de Design de Jogos Digitais, no pólo de Mirandela do Instituto Politécnico de Bragança (IPB).
A missa do corpo presente e a encomendação do corpo de Luís Giovani Rodrigues está prevista para hoje no Largo da Igreja Matriz, na Cidade da Igreja, nos Mosteiros, e vai ser presidida pelo Cardeal Dom Arlindo Furtado.
Recordamos que sábado passado, várias cidades, em Cabo Verde, Portugal e outros países, receberam marchas e vigílias a pedir justiça perante o crime perpetrado.