Segundo Hermínio Moniz, os cidadãos cabo-verdianos que morreram nos EUA devido à doença COVID-19 são todos do estado de Massachusetts, “com prevalência em Brockton”, uma cidade onde a comunidade cabo-verdiana representa quase metade da população.
“Tipicamente são pessoas idosas na faixa de 80 anos ou pessoas com comorbidades que têm morrido. As pessoas com menos idade, sobretudo jovens e outros na faixa de 50 anos, têm recuperado bastante bem”, escreveu Hermínio Moniz numa declaração à agência Lusa.
O condado de Plymouth, onde a cidade de Brockton está localizado, conta mais de três mil infectados e 131 mortos, segundo um balanço da Universidade Johns Hopkins.
Segundo a mesma fonte, os Estados Unidos registam, em todo o país, 816 mil infectados e 43.921 mortos.
Massachusetts, com mais de 39 mil infectados e 1.800 mortos, é o terceiro estado mais afectado, depois de Nova Iorque e Nova Jérsia.
Na passada sexta-feira, o primeiro-ministro de Cabo Verde, Ulisses Correia e Silva, enviou uma mensagem de solidariedade e de “sentidas condolências” à comunidade cabo-verdiana em território norte-americano, sublinhando que se trata da “mais afectada neste momento” no exterior.
Pedindo a “rápida recuperação” de todos os cabo-verdianos infetados pelo novo coronavírus no exterior, Ulisses Correia e Silva apelou aos emigrantes cabo-verdianos que continuem “a cumprir as diretivas, as leis e recomendações das autoridades competentes”.
“Sobretudo ficar em casa, para que juntos possamos ultrapassar a difícil situação que o mundo está enfrentando”, acrescentou na mensagem.
No arquipélago de Cabo Verde residem cerca de 600 mil pessoas, estimando-se que a comunidade cabo-verdiana na diáspora, sobretudo nos EUA e na Europa, ronde um milhão de pessoas.
Cabo Verde conta 68 infetados e uma morte.