Governo reúne-se os empreiteiros para afinar medidas para o sector

PorSheilla Ribeiro, Dulcina Mendes,29 mai 2020 17:04

O primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva disse hoje, num encontro com os empreiteiros que pretende ouvir as suas preocupações para criar programas para este sector.

“Queremos com este encontro ter inputs e elementos para podermos desenhar, nos próximos dias, um programa à medida, dentro daquilo que são as necessidades de recuperação, estabilização e relançamento do sector da actividade”, afirma.

Segundo Ulisses Correia e Silva este encontro visa auscultar um sector importante da economia do país, pelo impacto que tem no crescimento económico, no emprego e no rendimento pelos efeitos rápidos de crescimento que poderá provocar nos outros sectores. “Queremos ter uma síntese daquilo que poderá ser as medidas, partindo desde as grandes empresas, as médias, pequenas e até micro, nomeadamente os pequenos empreiteiros que operam neste sector”.

Por outro lado, disse que estamos perante um contexto interno e externo muito exigente, mas que “temos todos que criar condições possíveis, para que possamos dar a volta, dentro de um quadro ainda muito condicionado, relativamente a qualquer tipo de actividade económica e social que possamos desenvolver”.

Ulisses Correia e Silva mostrou-se disponível para trabalhar com esse sector. “Estamos disponível para trabalhar as questões da natureza fiscal, financeira, organização e regulação e regulamentação de actividade de forma que possamos entrar na rota novamente da dinâmica da actividade económica”.

Em Junho, o Governo vai apresentar no Parlamento um orçamento rectificativo, conforme o chefe do Governo esse orçamento vai estar enquadrado por um conjunto de medidas, “primeiro de estabilização económica, de relançamento, de recuperação de empresas, de actividade económica em condições ainda de alguma restrição, em termos de crescimento económico”.

Mas avisa que gostaria que o OE rectificativo pudesse espelhar a importância em termos de medidas de estabilização, recuperação e relançamento de um sector fundamental da actividade económica, como é o sector da construção civil, das infra-estruturas, pelas sinergias e impactos diversos que cria a nível de várias outras actividades de natureza económica que geram emprego, rendimento e fazem crescer o país.

O presidente da associação de empreiteiros, Paulo Figueiredo agradeceu ao primeiro-ministro a oportunidade aberta na reunião e prometeu de forma detalhada por as questões que mais afligem osector.

“Vamos apresentar propostas nas áreas que o primeiro-ministro já indicou como a financeira, fiscal, reforço das capacidades das empresas nacionais para responder a este eventual acréscimo de obras públicas que possa surgir”, conta. E reconheceu que o país e o mundo está a atravessar um momento muito difícil, “o primeiro-ministro referir que as imobiliárias, o turismo, a construção hoteleira que sofrerão alguma retracção”.

Para o representante é importante ultrapassar "esta fase mais difícil dos próximos meses, ano" de modo a estar "em melhores condições de construir o futuro melhor para todos, com uma participação maior das empresas e capacidades nacionais neste sector tão importante”.

A ministra das Infraestruturas, Ordenamento do Território e Habitação, Eunice Silva que esteve também presente no encontro frisou que o Governo vai ouvir os profissionais porque a pandemia afecta fortemente o sector da construção.

“Sabemos que as dificuldades são claras, mas o futuro, nós é que vamos construir e ditar. Estamos aqui dentro do possível para corresponder as vossas expectativas com este encontro”, disse. 

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Autoria:Sheilla Ribeiro, Dulcina Mendes,29 mai 2020 17:04

Editado porSara Almeida  em  29 mai 2020 18:52

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