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O memorial vai reabrir reabilitado, e com a ideia de integrá-lo na rede de museus nacionais, segundo o ministro da Cultura e das Indústrias Criativas, Abraão Vicente.
“Toda a pintura e todo o trabalho museográfico foi feito de início, toda a linha de água com a história, desde nascimento de Cabral até a sua morte e toda parte de investigação é nova. Portanto, quem visitar o memorial agora percebe que é uma exposição mais rica e mais próxima da imagem que podemos ter de Amílcar Cabral”, disse.
Antes da abertura da exposição, Abraão Vicente, quis a validação do conteúdo do museu por parte de uma pessoa que conhece Amílcar Cabral, Pedro Pires, que também é presidente da Fundação Amílcar Cabral.
“Antes da primeira visita [no domingo], com o senhor Presidente da República e os que estarão cá na deposição de coroa de flores, é preciso que uma personalidade que o conheçe tão bem, como o comandante Pedro Pires, valide de certa forma a informação aqui posta”, explicou o governante durante a visita na manhã deste sábado.
Por outro lado, o governante justificou o convite a Pedro Pires, para uma visita antecipada, como forma de ultrapassar o período de debate crispado à volta da história nacional.
“É preciso demonstrar que há símbolos à volta dos quais tem de haver algum consenso e o nosso trabalho como Ministério da Cultura, que é o depositário de Amílcar Cabral, é dar essa mensagem de que 45 anos de independência de Cabo Verde é momento de estarmos unidos à volta dos símbolos nacionais e que essa exposição é o mínimo que podemos fazer para um a figura de dimensão de Amílcar Cabral”, disse.
Já Pedro Pires agradeceu o gesto do ministro da Cultura, salientando que o espaço vai ficar “muito mais digno” e “ mais atractivo”, para as pessoas que queiram conhecer minimamente a vida de Amílcar Cabral.
“Trata-se de um trabalho louvável do meu ponto de vista. Eu e a Fundação Amílcar Cabral estamos agradecidos por isso, já que complementa, de certa forma, o que temos estado a fazer na fundação. O nosso desejo é que reforcemos essa cooperação”, sublinhou o antigo Presidente da República.
