Para Jorge Santos, 20 de Janeiro representa o “dia da morte daquele que foi o protagonista e que liderou uma das fases importantes da história de Cabo Verde, a luta pela independência nacional”, tendo sublinhando que o “povo cabo-verdiano ao longo dos cinco séculos” da sua história fez várias lutas.
A este propósito enalteceu “a luta contra a dominação colonial em que também foram protagonistas várias personalidades da Nação que deixaram os seus registos nas mornas, coladeiras, cantos, poemas e literaturas”, designadamente “Eugénio Tavares, Baltazar Lopes e os “Claridosos”, e Amílcar Cabral, o líder da libertação e da luta para a independência”.
“Prova da valorização dos heróis nacionais é essa deposição desta coroa de flores, naquele que simboliza todos os heróis nacionais que é Amílcar Cabral e hoje 20 de Janeiro e as celebrações nesta Semana da República simboliza o respeito que todos os cabo-verdianos têm e que devem ter pelos heróis nacionais”, enquanto dever de todos os cabo-verdianos.
Jorge Santos fez questão de ressaltar, igualmente, “a última fase que é a luta pela democracia”, realçando que “Cabo Verde, inspirado nessa rica história, está a construir o Estado próspero, previsível, respeitável e, acima de tudo, um Estado onde se respeita o direito humano e se promove o bem-estar de todos os cabo-verdianos”.
Considerando que Cabo Verde está no rol das democracias africanas e do mundo graças aos valores promovidos e ensinados ao longo da história de Cabo Verde, Jorge Santos disse que o simbolismo do 20 de Janeiro tem uma importância grande que está sendo partilhado pelos cabo-verdianos no país e na diáspora.