O estudo que foi apresentado na quinta-feira, 16, é financiado pelo Governo, Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA) e Cooperação Espanhola.
De acordo com a pesquisa, a concepção é o modelo que melhor serve para melhorar “significativamente” a sustentabilidade dos sistemas, optimizar o aproveitamento das fontes de água disponíveis e para que haja maior eficiência no uso final da mesma.
Por outro lado, o estudo conclui que com a aplicação do modelo de concepção será assegurada a sustentabilidade dos recursos hídricos superficiais e subterrâneos, evitar-se-á conflitos com outros usos da água, entre agricultores e a estrutura de gestão, e entre agricultores e as entidades de tutela.
Segundo a ANAS, a pesquisa sugere ainda a criação de uma entidade para a gestão dos sistemas de água para rega, que, entretanto, já foi criada (Empresa Pública Água para a Rega), bem como delegações regionais em Santo Antão, São Nicolau e Fogo.
Com este modelo, a ANAS passa a ocupar-se do licenciamento dos furos e poços identificados nos inventários existentes e será a responsável por todos os investimentos de infraestruturas bem como pelos custos de operação, nomeadamente manutenção dos equipamentos e a gestão da manutenção.
O estudo foi concebido visando a concepção e elaboração de um modelo adequado à gestão de água superficial e subterrânea destinada à agricultura, de modo a ultrapassar alguns constrangimentos como a subexploração de nascentes, galerias e poços; a falta ou insuficiência de água; fragilidade das instituições responsáveis pela exploração das infraestruturas hídricas, entre outros.