“O Governo de Cabo Verde não enviou ninguém, nem qualquer missão à República Bolivariana da Venezuela”, lê-se num comunicado do Ministério dos Negócios Estrangeiros e Comunidades emitido após alguns órgãos internacionais noticiarem que a Cidade da Praia teria enviado dois emissários a Caracas.
Na mesma nota lê-se que a República de Cabo Verde é um Estado de direito democrático, onde os tribunais são independentes e as garantias de defesa se aplicam a todos os indivíduos, razão pela qual existe confiança no sistema judicial, que decidirá sobre o caso de extradição de Alex Saab Morán, em curso.
No que se refere à gestão administrativa do processo, tais como a garantia de protecção consular, refere a mesma fonte que a autorização de vistos de entrada aos advogados estrangeiros e suas tripulações o Governo de Cabo Verde tem garantido a “mais ampla” oportunidade a Alex Saab Morán.
“O Governo de Cabo Verde adverte que qualquer acção, contacto ou ‘démarches’ fora do quadro institucional e de representação oficial são da exclusiva responsabilidade dos seus autores e não vinculam o Estado de Cabo Verde”, precisa a mesma fonte.
“O Governo espera que a verdade seja reposta com a mesma urgência e publicidade com que as infundadas alegações foram divulgadas”, finaliza o documento.
Alex Saab Morán foi detido no dia 12 de Junho, na ilha do Sal, e aguarda desde o dia 16 de Julho o final do processo de extradição para os Estados Unidos da América.