“Decidi-me pela ractificação do Acordo que cria a Zona de Comércio Livre Continental Africana (ZCLCA) e respectivos protocolos”, escreveu Jorge Carlos Fonseca em relação ao documento aprovado em Fevereiro último no Parlamento cabo-verdiano.
Cinquenta países do continente africano, entre os quais Cabo Verde, assinaram em Março de 2018, o Acordo que cria a Zona de Comércio Livre Continental, no decorrer da 10.ª sessão extraordinária da Assembleia da União Africana (UA), realizada em Kigali, capital do Ruanda.
Cabo Verde fez-se representar pelo ministro da Indústria, Comércio e Energia, Alexandre Dias Monteiro.
Para além do Acordo que cria a Zona de Comércio Livre Continental, os Estados-membros da UA assinaram a Declaração de Kigali e o Protocolo sobre livre circulação de pessoas, direito de residência e de estabelecimento, este último sem a participação de Cabo Verde.
A Zona de Livre Comércio Continental tem potencial para se constituir como o maior mercado do mundo: os 55 Estados-membros da UA representam um Produto Interno Bruto (PIB) de 2.500 mil milhões de dólares.