Ulisses Correia e Silva falava à imprensa, depois de uma visita ao complexo educacional de Achada Grande Frente no âmbito do arranque do ano lectivo no município da Praia.
Conforme referiu é necessário usar as máscaras, que passa a ser obrigatório a partir do dia cinco, o distanciamento social e higienização, independentemente de qual for o estado de situação anormal decretado, ou não, pelas autoridades.
“Particularmente na ilha do Sal porque estamos a preparar a ilha para o retorno ao turismo e é fundamental que cada um seja um guardião da protecção. Porque o guardião da protecção quer dizer guardião do emprego, do rendimento, da actividade económica porque sem um bom controlo da pandemia teremos dificuldade em fazer a retoma económica”, apelou.
As fronteiras, prosseguiu, já estão abertas e o governo prevê, a partir do dia 15 de Dezembro, ter os primeiros operadores a trazer turistas para Sal e Boa Vista. Entretanto, o facto de alguns países retomarem o confinamento é uma preocupação.
“Não deixa de ser preocupante o facto de que há países a retomarem o confinamento porque esta gestão da pandemia é quase uma gestão de navegação a vista. A situação pode se alterar de um dia para outro, por exemplo, na Europa estamos a assistir aquilo que está a acontecer, mas também nos EUA. Há sempre uma janela de oportunidade e nós temos estado a trabalhar directamente com os principais operadores turísticos já há lançamento de oferta para a vinda a Cabo Verde, voos organizados esperamos que se concretize”, manifestou.
O Governo prorrogou a situação de calamidade nas ilhas de Santiago e do Fogo até 14 de Novembro, devido a evolução epidemiológica das duas ilhas. As demais ilhas do arquipélago permanecem em contingência.