Em declarações à Rádio Morabeza, a presidente da Colmeia, Isabel Moniz, disse que a formação visa preparar os jovens com deficiência intelectual para a sua inserção no mercado do trabalho.
"Para terem uma formação profissional ou estarem inseridos no mercado de trabalho teremos que trabalhar a parte vocacional desses jovens, ou seja, nós teremos que saber quais são as aptidões, ou quais são as áreas por que eles podem enveredar e como são jovens com transtornos intelectuais, temos a necessidade de facto de fazer um trabalho de acordo com as limitações, e ver quais são as respostas que nós teremos que dar. Mas, mais do que isso, é mostrar à sociedade que é uma questão de oportunidade", explica.
Os formandos já estão a trabalhar a questão da Higienização e dos primeiros socorros para depois entrar nos módulos da formação, nomeadamente música, panificação, entre outros.
Isabel Moniz sublinha que o país deve ser preparado para certificar os jovens com deficiência intelectual, de acordo com as suas aptidões.
"Então temos que modular a formação, a certificação também deve ser dada de acordo com aptidões, e a formação também profissional deve ser preparada para esses tipos de jovens, e isso também, vai para quem vem empregar esses jovens, o pais precisar preparar para ter um emprego protegido, porque esses jovens terão que estar enquadrados, inseridos, também no mercado de trabalho, e o mercado de trabalho terá que abrir e preparar também para eles ", avança.
A formação “Oficinas de Artes e Manualidades para Despiste Vocacional de Jovens Com Deficiência” é destinada a vinte formandos com idades compreendidas entre os 16 aos 31 anos, prolongando-se por 9 a 12 meses.
A Colmeia conta com a parceria do Ministério da Cultura, da Igreja dos Santos dos Últimos Dias, da Presidência da República e de outros parceiros.