Segundo a AAVT esta é "uma situação inusitada" que vem aumentar "as dificuldades económicas sentidas pelas agências de viagens nacionais".
O comunicado alerta ainda que se a situação não for resolvida com urgência os danos às agências de viagens "poderão revelar-se irreparáveis".
"Tratar-se-á de uma situação inusitada e que, sobretudo nestes tempos difíceis para a aviação civil, vem acrescer ainda mais as dificuldades económicas sentidas pelas agências de viagens nacionais, pois que torna quase impossível a planificação e venda antecipada de passagens áreas, inclusive, a nível internacional, já que os emigrantes e outros passageiros da Diáspora recusam-se a adquirir passagens aéreas para Cabo Verde, sem garantia de ligações internas aéreas às diferentes ilhas", acrescenta ainda a AAVT.
A TICV é a única empresa a fazer as ligações aéreas interilhas em Cabo Verde e, com a suspensão de serviço a partir de dia 1 de Abril, deixará o país sem ligações aéreas internas.
O Expresso das Ilhas tentou contactar a TICV e a agência reguladora do sector da aviação civil, mas ninguém se mostrou disponível para prestar esclarecimentos.