Maria da Luz Lima fez essa afirmação à margem do 4º Congresso de Controlo da Qualidade Laboratorial para Países de Língua Portuguesa, que decorre hoje e amanhã, 17 e 18, na cidade da Praia.
Segundo a presidente do INSP, os laboratórios desempenham um papel central no sistema nacional de saúde. “Os laboratórios têm que ter uma qualidade fluente, porque na área da saúde, o diagnóstico” se não obedecer a padrões de qualidade “pode afectar várias vidas e o funcionamento de uma sociedade ou comunidade”.
A presidente do INSP explicou que de dois em dois anos realiza-se este congresso com a finalidade de saber “como melhorar, como reforçar essa parceria, como trabalhar conjuntamente de modo a garantir que todo o processo de laboratório seja qualidade, como os laboratórios clínicos e de saúde pública e outros”.
Maria da Luz Lima assegurou que os laboratórios nacionais têm cumprido as normas de qualidade, tanto a nível do controlo interno como externo.
“Todos os procedimentos de qualidade são realizados, tanto nos laboratórios clínicos como nos laboratórios privados. Podem confinar na capacidade de diagnóstico do país, agora o que a gente precisa sempre, sobretudo neste momento é aquisição de reagentes consumíveis e materiais que tem seu custo, mas também tem tido um esforço neste sentido e em melhor a capacidade dos laboratórios para dar cada vez mais e melhor resposta”, frisa.
O 4º congresso insere-se no projecto de controlo de qualidade dos laboratórios dos países de língua oficial portuguesa e é realizado a cada dois anos. A ideia é promover debates no sentido de harmonizar os procedimentos e metodologias de controle de qualidade dos laboratórios dos países da CPLP.
Este congresso resulta de uma parceria entre o Instituto Nacional de Saúde Pública e o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge de Portugal.