Em conferência de imprensa, o presidente da Bolsa de Valores de Cabo Verde, Miguel Monteiro, informou que o prémio é dirigido aos profissionais de comunicação social nacional, que exerçam legalmente as funções no território nacional.
O prémio, disse, será atribuído anualmente no mês de Maio, no âmbito das comemorações do aniversário da BVCV e os conteúdos a serem submetidos a concurso, compreendem o período de Janeiro a Dezembro do ano anterior.
“Entretanto, para este ano de 2021, os conteúdos a considerar, terão espaço temporal de Julho a Dezembro de 2021”, anunciou.
O primeiro classificado receberá 250 mil escudos, o segundo classificado 150 mil escudos e o terceiro 100 mil escudos.
As inscrições, segundo Monteiro, deverão ser enviadas à BVCV que designará o Júri. O Júri designado será proveniente de instituições financeiras e agentes prestadores de serviços auxiliares ao sector financeiro, Comunicação Social, Academia e outros sectores afins.
“O júri produzirá um relatório pormenorizado sobre a avaliação feita, incluindo a descrição dos critérios aplicados e das pontuações obtidas por cada concorrente, concluindo pela ordenação das candidaturas por ordem decrescente da pontuação. O relatório a que se refere, é remetido à Coordenação Geral do Prémio, para efeitos de homologação pelo Conselho de Administração da BVCV”, referiu.
O jornalista pode concorrer ao prémio com quantas peças quiser, podendo esta ser uma notícia, reportagem ou entrevista dos diferentes meios de comunicação (radiotelevisão, imprensa).
Visando promover e estimular o engajamento dos profissionais da comunicação social, através do estudo, da investigação e do acompanhamento regular do mercado de bolsa, produzindo conteúdos susceptíveis de contribuir para a educação financeira da sociedade, o prémio conta com a parceria da Associação Sindical dos Jornalistas Cabo-verdianos (AJOC).
Em funcionamento desde Maio de 1998, a BVC é a entidade gestora do mercado de valores mobiliários e dos sistemas centralizados e de liquidação.
A entidade conta com 198 títulos cotados entre acções, obrigações e títulos de tesouro, com capitalização bolsista a ultrapassar os 60% do produto interno bruto (PIB), conforme dados de Março de 2021.