O Primeiro-Ministro, Ulisses Correia e Silva, considerou, em Fevereiro, na cerimónia da inauguração da sede da estrutura, em Chã de Cricket, que a ZEEEMSV é “estruturante” para o desenvolvimento de São Vicente e para a promoção e diversificação da economia do País.
O projecto, que deverá concretizar-se até 2035 na zona costeira de Saragarça, teve, segundo informações do Governo, um “forte apoio” da República Popular da China, principalmente na elaboração do estudo de viabilidade do investimento que está estimado em cerca de dois mil milhões de dólares.
A ZEEMSV irá ter, assegura o executivo, um “forte impacto” na economia nacional, na criação de emprego, no desenvolvimento industrial, no aumento das exportações, no crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), no desenvolvimento de todo o sector privado nacional, na diversificação do crescimento económico e na internacionalização da economia de Cabo Verde.
O diploma que instituiu a ZEEMSV e estabelece o regime jurídico especial da sua organização, desenvolvimento e funcionamento foi promulgado pelo Presidente Jorge Carlos Fonseca, em Julho do ano passado.
Os investimentos privados acima de 2,5 milhões de euros a realizar na futura Zona Económica Especial Marítima da ilha de São Vicente vão receber “incentivos especiais” do Estado.
Esses incentivos especiais são aplicáveis “a todas as áreas relevantes” para a implementação da ZEEMSV, mas aos investimentos abaixo daquele valor também poderão ser concedidos incentivos, se forem “projectos importantes” para a sua concretização.
O acto de empossamento do conselho de administração vai ser presidido pelo ministro do Mar, Paulo Veiga.