MFIDS discute implementação de projectos para dar resposta à paralisia cerebral

PorSheilla Ribeiro,23 set 2021 13:40

O Ministério da Família, Inclusão e Desenvolvimento Social discutiu hoje, em mesa redonda, a implementação de “projectos estruturantes” nos concelhos de Santiago Sul para dar resposta à paralisia cerebral. O objectivo é cobrir todos os concelhos a nível nacional com projectos do género.

Conforme avançou Lídia Lima à margem do evento, o objectivo do MFIDS é atingir todos os concelhos do país que tenham já identificado esta necessidade e que precisam implementar projectos estruturantes. Entretanto, garantiu que aquele Ministério não vai impor nenhum modelo de projecto, por considerar ser um assunto que deve reflectido entre os parceiros.

Lídia Lima referiu que já existem algumas iniciativas dessa natureza, como por exemplo a criação do projecto Centro de Acolhimento Crianças com Paralisia Cerebral pela câmara municipal, em São Vicente.

“Seguidamente tivemos na cidade da Praia a abertura de um projecto também praticamente idêntico que é um centro de reabilitação e cuidados, numa parceria entre a câmara municipal de então e o Ministério de Inclusão Social. Esse projecto na Praia está suspenso. Vamos aqui também reflectir sobre o que é preciso fazer neste momento para reactivar o seu funcionamento”, disse.

No concelho de São Domingos já está identificada a necessidade da implementação do projecto e será discutido com um representante da câmara municipal de Ribeira Grande se há ou não esta necessidade naquele concelho.

O MFIDS propõe que seja o governo a apoiar a iniciativa, mas que sejam as câmaras municipais a coordenar esse tipo de projecto com a ajuda das associações locais com alguma intervenção na área.

Segundo a secretária de estado da Inclusão Social, o objectivo desses projectos estruturantes é proporcionar momentos felizes a crianças que sofrem de paralisia cerebral, momentos de convívio, de reabilitação, aprendizagem.

Um outro objectivo, explicou, é libertar as suas mães para o mercado de trabalho, para que possam, efectivamente, melhorar sua situação de vida.

“Temos muitas mães que infelizmente têm de ficar em casa porque não têm onde deixar as suas crianças e, consequentemente, não podem ir trabalhar e as suas vidas também ficam, de certa forma, numa situação difícil. Por isso estamos aqui e vamos tentar fazer o máximo para ajudar essas famílias e essas crianças”, fundamentou.

A ideia do MFIDS é cobrir todos os concelhos com projectos do género. Contudo, Lídia Lima avançou que isso será feito paulatinamente, ouvindo os parceiros.

“Neste momento estamos a reflectir sobre a zona de Santiago Sul, posteriormente vamos fazer uma intervenção em Santiago Norte e outros concelhos”.

O projecto foi hoje discutido com a Associação Colmeia, Associação Acarinhar, as Câmaras Municipais de Santiago Sul e a Direcção Nacional de Educação.  

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Autoria:Sheilla Ribeiro,23 set 2021 13:40

Editado porAndre Amaral  em  23 set 2021 17:01

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