Segundo a directora das Aldeias SOS em São Vicente, Graça Gomes, o programa irá focar-se em vários aspectos.
“Protecção integral da criança através de um trabalho holístico das famílias, de capacitação, tanto em termos de cuidados parentais, como para a autonomia financeira”, afirma.
90% das famílias seleccionadas são compostas por mães solteiras.
A escolha foi feita através de um estudo de fiabilidade realizado em 2020, através dos critérios de vulnerabilidades definidos, sobretudo, o Cadastro Social Único (CSU).
“Preferencialmente, as famílias que se encontram com grande número de crianças no agregado, aquelas chefiadas por mães que vivem com menos de US$1,90/dia (com menos de 200 escudos por dia), com condições de habitação precárias, nível de pobreza I e II, de acordo com o CSU”, nota.
O projecto, orçado em cerca de 550 mil euros, é financiado pelo Governo Alemão e pela organização Hermann Gmeiner Fonds.
Arrancou em Setembro deste ano e decorre até Dezembro de 2024, tendo como principais parceiros de implementação as associações de bases comunitárias.