Primeiro-ministro espera aumentar protecção com vacinação de menores

PorExpresso das Ilhas, Lusa,15 dez 2021 7:51

​O primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva disse esta terça-feira que espera que espera que o início da vacinação contra a COVID-19 das crianças e adolescentes dos 12 aos 17 anos se traduza num aumento da cobertura e da protecção do país.

"Na quinta-feira, nós vamos iniciar o processo de vacinação em todo o país, será muito bom, porque será a vacinação de crianças e adolescentes dos 12 aos 17 anos e conseguiremos aumentar o leque de cobertura", previu Ulisses Correia e Silva, na inauguração da unidade de produção de desinfectantes dos laboratórios Inpharma, na zona industrial de Tira Chapéu, na cidade da Praia.

O chefe do Governo referiu que o país já está a vacinar com a terceira dose as pessoas maiores de 60 anos e outros grupos de risco, e considerou que a vacinação dos menores vai aumentar "ainda mais" a protecção do país.

E com aumento da protecção, disse que a ambição do Governo é posicionar Cabo Verde com um "país que possa tirar proveito" da economia de saúde.

Até segunda-feira, o país tinha uma taxa de cobertura vacinal dos adultos de 83,4% com a primeira dose e 69,6% já estão completamente vacinados.

Desde 22 de Novembro que se iniciou a dose de reforço (a terceira), destinada às pessoas com mais de 60 anos, doentes crónicos, profissionais de saúde, pessoal de bombeiros e protecção civil.

Na quinta-feira, Cabo Verde vai começar a vacinar cerca de 60 mil crianças e adolescentes dos 12 aos 17 anos com as 200 mil vacinas da Pfizer doadas pelos Estados Unidos da América.

Desde o início da pandemia, Cabo Verde registou um total de 38.509 casos positivos acumulados de COVID-19, dos quais 38.075 foram dados como recuperados da doença, 351 óbitos e há 58 casos activos.

A COVID-19 provocou pelo menos 5.311.914 mortes em todo o mundo, entre mais de 269 milhões infecções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detectado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e actualmente com variantes identificadas em vários países.

Uma nova variante, a Ómicron, classificada como "preocupante" pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detectada na África Austral, mas desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, a 24 de Novembro, foram notificadas infecções em pelo menos 77 países.

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Autoria:Expresso das Ilhas, Lusa,15 dez 2021 7:51

Editado porSara Almeida  em  14 set 2022 23:27

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