Sara Pires anuncia que plano de retoma da TACV prevê voos para Boston Paris e Brasil

PorExpresso das Ilhas, Inforpress,30 dez 2021 12:54

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A presidente do Conselho de Administração (PCA) da Transportadora Aérea Cabo-verdiana (TACV), Sara Pires anunciou hoje que o plano de retoma e estabilização da companhia para o período 2022/23 prevê voos para Boston, Paris e Brasil e a aquisição de três aviões em regime de leasing operacional.

Sara Pires, indicou que o plano, aprovado por unanimidade em assembleia-geral, realizada esta quarta-feira, 29, prevê a retoma das operações e a estabilização da empresa a nível financeiro e a sua preparação para uma nova privatização. 

“Nós apresentamos as rotas que consideramos rentáveis para a empresa, o nosso plano de retoma, que será iniciado de forma muito tímida porque estamos num contexto de pandemia e de muitas incertezas. Portanto, não convém iniciarmos de uma forma brusca para depois termos interrupções e não conseguirmos ajustar a retoma quando houver algum conveniente”, explicou.

“Nós também apresentamos aos accionistas qual a perspectiva em relação às frotas. A entrada de novas aeronaves, em que datas e as rotas que vamos introduzir de forma gradual”, acrescentou.

A operação foi iniciada no dia 27 com a ligação Lisboa/Praia devendo ser complementada já no dia 03 de Janeiro com uma ligação Praia/Lisboa.

As próximas rotas a serem adicionadas são a rota Lisboa/Mindelo e Sal/Lisboa. Para o segundo trimestre de 2022 está previsto o início das ligações Boston/Praia.

O plano, segundo Sara Pires, é ir introduzindo as rotas que a TACV anteriormente operava nomeadamente para o mercado do Brasil e também Paris.

A questão do saneamento financeiro, a necessidade de refinanciar a empresa para que enquanto não tiver receitas suficientes para cobrir os custos operacionais, possa ter recursos financeiros disponíveis para honrar os compromissos foi outro assunto discutido na reunião dos accionistas.

Neste momento a empresa está a operar com uma aeronave em regime de ‘wet leasing’, dado que a tripulação da empresa não está certificada para realização dos voos tendo em conta o longo período de 19 meses de paragem. 

“A nossa tripulante tem de fazer um ‘refresh’ para voltar a ter certificado. É um processo que leva algum tempo e enquanto isso não acontecer nós vamos estar em regime de ‘wet leasing’”, disse prevendo que até Março a tripulação da empresa esteja preparada e certificada para realizar os voos.

Sara Pires prevê que até ao final de 2023 a empresa vai estar a operar com três aparelhos em regime de leasing operacional.

“Vamos introduzir os aparelhos de forma gradual. Inicialmente estamos a operar com um aparelho. Devemos antes do início do Verão ter um novo aparelho na frota e no início de 2023 ter um terceiro aparelho. Isto tendo sempre em conta a questão da pandemia, perspectivando que haverá uma evolução positiva do mercado. Em último caso, estaremos a trabalhar com dois aparelhos”, indicou.

A intenção da TACV, segundo a presidente Sara Pires, é de prestar um serviço de qualidade, informando os passageiros de forma atempada as alterações.

“Comunicar sempre aos passageiros porque só comunicando as pessoas conseguem perceber e serão mais compreensíveis quando as coisas não correm como planeado”, disse frisando que, sobretudo, em tempo de pandemia sempre poderão surgir imprevistos. 

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Autoria:Expresso das Ilhas, Inforpress,30 dez 2021 12:54

Editado porDulcina Mendes  em  27 set 2022 23:27

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