A presidente do Conselho de Administração dos Transportes Aéreos de Cabo Verde (TACV- Cabo Verde Airlines) garantiu que a empresa quer ligar toda a diáspora e para isso apelou ao “sentido patriótico” dos cabo-verdianos.
“Temos uma diáspora cabo-verdiana espalhada por toda a parte do mundo, mas o principal polo é Portugal, e estando em Portugal conseguimos apanhar toda a diáspora na Europa, mas a ideia é chegarmos aos países como a França, Holanda e Estados Unidos de América [EUA], onde temos também uma grande e forte comunidade”, explicou.
Segundo a PCA, a relação entre Cabo Verde e Portugal é “muito importante para o desenvolvimento” do País, e o motivo que levou a companhia a retomar as operações com Lisboa é por esta ser a melhor rota.
“Isso é para que de facto a nossa comunidade saiba que tem a opção de viajar com a nossa companhia de bandeira e também para que cada um em Portugal possa usar este serviço e ajudar a empresa a atingir um patamar de desenvolvimento que desejamos. Queremos ter uma tarifa competitiva e uma alternativa às outras empresas que operam no mercado de Cabo Verde, mas temos estado muito a apelar pelo sentimento patriótico”, disse.
De acordo com Sara Pires, o objectivo é ter essas tarifas competitivas para que qualquer pessoa consiga fazer viagens em alturas promocionais, que vai de Abril a Junho, mas também em épocas altas, em que existem bilhetes também a preços baixos se forem comprados com antecedência. A companhia, assegurou, está a trabalhar para ter viagens disponíveis com pelo menos seis meses de antecedência.