O responsável sublinha que o sistema é um processo faseado, que exige recursos humanos e materiais, além de suporte financeiro “sobretudo de consultores de países para poder nos apoiar numa matéria muito importante”.
Assim, Cabo Verde, acrescentou o PCA do INE, “na senda da modernização e harmonização metodológica decidiu em Agosto de 2017, iniciar este trabalho de mudança de base de 2007, para o novo ano base 2015. Como já foi dito aqui, o ano 2015, para nós é um ano muitíssimo importante. Ao mesmo tempo, nós introduzimos uma plataforma informática, uma ferramenta ERETES, que há mais de 20 anos que já foi introduzido pela Eurostat e que tem vindo a ser utilizado por dezenas de países africanos e dos outros continentes ”, avança.
Por seu lado, o director de contas do INE, João Cardoso, realça que o SCN 2008 tenta captar as mudanças introduzidas na economia, nomeadamente por força das tecnologias de informação.
“Há recomendações no sentido de captar as alterações económicas havidas no país, e como em todo mundo, Cabo Verde não foge à regra, temos tecnologia de comunicação e de informação, que impacta no crescimento e no desenvolvimento. Então SCN, dá directivas fortes no sentido de captar o impacto das TICs, na economia, e nós fizemos isso, além das directivas no sentido de captar alguns activos que passaram a serem investimentos que antes não eram ", explica
O Novo Sistema de Contas Nacionais resulta de uma recomendação das Nações Unidas, no sentido de promover a harmonização metodológica nos vários domínios, nomeadamente a nível da elaboração de contas nacionais, permitindo maior comparabilidade entre os países.