“Nós estamos a acompanhar a situação internacional com esta nova realidade da invasão da Ucrânia por parte da Rússia com muita preocupação porque nós temos cabo-verdianos de origem na Ucrânia, neste momento já identificados. Estamos num processo de ver a possibilidade de ajudar, já solicitaram inclusivamente esse apoio, e, através da nossa embaixada em Bruxelas, o processo está em curso”, informou.
Segundo o ministro das Comunidades, o executivo acompanha com “muita preocupação” a invasão da Ucrânia por parte da Rússia, uma vez que o país importa a maior parte do que consome, não apenas a nível alimentar, como também a nível das energias, principalmente fóssil.
“Não só o gás como também o próprio petróleo e com essa escalada de preços que vêm na sequência dessas invasões com certeza que a situação já é sentida neste momento em Cabo Verde. O efeito da guerra já está sendo sentida também em Cabo Verde. Com certeza que o Governo está atento a essa situação para fazer a melhor gestão possível, principalmente do stock do equilíbrio alimentar de Cabo Verde, não só aqui, mas também a nível dos combustíveis”, observou.
Por esta razão, o ministro afirmou que está a acompanhar também a situação dos países da Europa mais próximos deste conflito devido a “grande preocupação” das comunidades cabo-verdianas ali radicadas.
“Estou a regressar de uma digressão da Holanda da França e pude testemunhar o quanto as nossas comunidades estão preocupadas com a situação e que nós todos desejamos que chegue a uma forma racional. Que haja diplomacia, entendimentos e que o acordo de paz seja assinado o quanto antes para travar esta que é uma guerra inesperada, sem justificação e sem qualquer significado”.