Filomena Fortes diz que o apoio, com efeitos retroactivos a Janeiro deste ano, vai até Julho de 2024 para os Jogos de Paris.
“O que nós queremos com isso é que os nosso atletas tenham a chance de uma melhor preparação. Sabemos que não cabe a nós, ao Comité Olímpico fazer esse plano de preparação para os atletas. Todas a s federações terão melhor disponibilidade em termos de recursos materiais, humanos, e também a possibilidade, porque dentro dessas bolsas é atribuída uma verba para preparação, mais outra para deslocações internacionais, para participação em competições que possam dar ranking, ou que possam dar a qualificação para Paris 2024 ”, explica.
Filomena Fortes avança que, com o apoio disponibilizado, os 10 atletas passam a receber 750 dólares mensais, mas que este valor será transferido trimestralmente.
''Agora eles irão receber, de Janeiro até Março, e usarão esse dinheiro para sua preparação interna. Isso tem a ver só com as questões do treino, da alimentação, de maior suplemento alimentar. Depois há uma outra verba que é destinada só para viagens de qualificação, ou de ranking, quem escolhe essas viagens obviamente é a federação juntamente com os atletas que sabem quais são as competições que lhes possam dar chance de qualificação. Mas nós fizemos esse aumento precisamente no sentido que os atletas pudessem ter melhores condições ", avança.
A escolha dos atletas foi feita pelas suas federações nacionais, como potenciais participantes nos Jogos Olímpicos, e de acordo com os critérios estabelecidos pela Solidariedade Olímpica, como o ranking internacional na sua modalidade.
As candidaturas para as bolsas foram realizadas no ano de 2021, a seguir ao término dos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020.
Foram contemplados com bolsas olímpicas o atleta Jordin Andrade, os pugilistas David Pina, Ivanusa “Nancy” Moreira e Wilson Semedo, o esgrimista Victor Alvares, a ginasta Márcia Lopes, os judocas Carolina Francês e Djamila Silva, a nadadora Jayla Pina e Nicalas Fernandes do taekwondo