“É nossa pretensão ser uma Cruz Vermelha de referência e quiçá ocupar os lugares cimeiros a nível do ranking africano e talvez no mundo”, disse o responsável que falava no âmbito de uma visita a Cabo Verde de uma delegação do Movimento Internacional, que integra a chefe da delegação regional do Comité Internacional da Cruz Vermelha, Valentina Bernasconi, e o Delegado sub-regional da Federação Internacional Daniel Bolanos.
Arlindo Carvalho disse afirmou ainda que Cabo Verde poderá ser útil ao nível do continente africano e que, segundo já se deixou nalguns encontros internacionais, há uma “clara vontade” das sociedades nacionais e do Movimento em ver a Cruz Vermelha de Cabo Verde a ser uma parceira do Movimento no auxílio de outras sociedades nacionais.
Quanto a visita da “importante delegação” a Cabo Verde, este responsável destacou que tem servido para se debruçar questões que tem a ver com o quadro do mundo de hoje, sobretudo no contexto internacional, bem como o contexto nacional, donde se particularizou algumas questões, nomeadamente a vigência ainda da pandemia e os seus feitos e efeitos a nível das pessoas e das comunidades, bem como a recente guerra na Europa e as alterações climáticas. .
Têm sido, segundo disse, nos encontro com os governantes e responsáveis de instituições públicas, abordadas questões relacionadas a problemas inerentes ao processo de desenvolvimento de Cabo Verde, como a seca e os seus efeitos na vida das comunidades, as alterações climáticas e a luta das pessoas pela dignidade.
“A Cruz Vermelha de Cabo Verde sente-se orgulhosa porque o Movimento da Cruz Vermelha, através da Federação e do Comité, quis se juntar a nós para aqui aprofundar melhor a temática humanitária, para que podermos ser mais úteis às pessoas e desempenhar, de forma muito mais eficaz, o nosso papel de ser auxiliar dos poderes públicos”, finalizou.