De referir que no mês de Junho, após a abertura da Plenária da Iniciativa 2022 – Ano da Segurança Sanitária, o ministro da Saúde, Arlindo do Rosário, afirmou que Cabo Verde está a acompanhar a evolução da varíola dos macacos e que as estruturas de saúde nacionais já têm conhecimento das directrizes preventivas da OMS.
No mês de Julho o país reportou dois casos suspeitos de varíola dos macacos que não se confirmaram.
Por sua vez, a presidente do Instituto Nacional da Saúde Pública (INSP) garantiu que a nível laboratorial e em termos técnicos estão criadas todas as condições para detectar os casos.
Na altura, recomendou a população a manter o distanciamento físico, uma vez que a varíola dos macacos é uma doença que se transmite muito pelo contacto físico, secreções, fluidos e entre outros.
O surto desta doença, em países fora da África Ocidental e Central, onde ela é considerada endémica, foi relatado no início de Maio.
Na passada quinta-feira, 25, a OMS revelou que foram registrados 41 mil casos da doença e 12 óbitos. Apesar de atingir 96 países, o epicentro do surto são os Estados Unidos, que respondem por uma fatia de 34% das infecções.
No dia 23 de Julho do corrente ano, a Organização Mundial de Saúde, considerou a Varíola dos Macacos como sendo uma Emergência em Saúde Pública de Importância Internacional.