Hospital Baptista de Sousa está a acompanhar casos suspeitos de Monkeypox

PorExpresso das Ilhas,30 ago 2022 8:56

O Hospital Baptista de Sousa em São Vicente está a acompanhar os dois casos suspeitos de varíola dos macacos, conforme garantiu o director clínico, Paulo Almeida, à RCV.

À rádio pública, Paulo Almeida dá conta de uma ação de formação aos médicos, enfermeiros e ajudantes dos serviços gerais do hospital para que saibam como proceder perante os casos suspeitos.

"No dia-a-dia lidam com isso como também na COVID. Todo profissional deve estar devidamente informado e preparado para não só saber reconhecer a doença, mas também tomar as medidas de precaução de modo a evitar o contágio”, esclareceu.

Uma das formas de evitar o contágio é, segundo o director clínico, através do uso das máscaras, além da higienização das mãos.

"Sendo uma doença que pode ser transmitida por gotículas, o uso de máscaras é fundamental neste caso a semelhança da covid. Em relação ao contacto directo com uma pessoa com a doença deve-se proceder a lavagem das mãos e do álcool gel, principalmente quando estamos perante um paciente suspeito, com manifestações na pele. Havendo um caso suspeito deve ser isolado para se evitar a possibilidade de contágio às outras pessoas”, informou.

De realçar que o surto desta doença, em países fora da África Ocidental e Central, onde ela é considerada endémica, foi relatado no início de Maio.

Na passada quinta-feira, 25, a OMS revelou que foram registrados 41 mil casos da doença e 12 óbitos. Apesar de atingir 96 países, o epicentro do surto são os Estados Unidos, que respondem por uma fatia de 34% das infecções.

No dia 23 de Julho do corrente ano, a Organização Mundial de Saúde, considerou a Varíola dos Macacos como sendo uma Emergência em Saúde Pública de Importância Internacional.

A doença apresenta lesões ulcerativas, erupção cutânea, gânglios palpáveis, eventualmente acompanhados de febre, arrepios, dores de cabeça, dores musculares e cansaço, procure aconselhamento médico e evite o contacto próximo com os outros. É ainda recomendada a higienização das mãos com regularidade.

O vírus Monkeypox foi descoberto, pela primeira vez, em 1958 quando dois surtos de uma doença semelhante à varíola ocorreram em colónias de macacos mantidos para investigação, refere o portal do Centro de Controlo e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC, na sigla em inglês).

O primeiro caso humano de infecção foi registado em 1970 na República Democrática do Congo, durante um período de esforços redobrados para erradicar a varíola. Desde então, vários países da África Central e Ocidental reportaram casos.

Apesar de a doença não requerer uma terapêutica específica, a vacina contra a varíola, antivirais e a imunoglobulina vaccinia podem ser usados como prevenção e tratamento.

O tempo de incubação é, geralmente, de sete a 14 dias, e a doença, endémica na África Ocidental e Central, dura, em média, duas a quatro semanas.

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Autoria:Expresso das Ilhas,30 ago 2022 8:56

Editado porSheilla Ribeiro  em  30 ago 2022 23:17

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